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6 de abr. de 2015

Gostaria que esses pseudocientistas despissem a capa do insulto gratuito a quem pratica uma profissão com mais de 200 anos.

Gostaria que esses pseudocientistas despissem a capa do insulto gratuito a quem pratica uma profissão com mais de 200 anos.
Tenho lido, visto e ouvido uns senhores que se dizem cientistas, uns médicos, outros bioquímicos e outros físicos e professores universitários, tecerem opiniões destrutivas sobre a Homeo- patia. E fazem-no com uma certeza de conhecimento da matéria e uma arrogância perante o que não conhecem que me deixa seriamente preocupado quanto aos seus motivos.
A Homeopatia é uma especialidade médica. Vem do tempo de Hipócrates. E Hipócrates, médico grego e profundo observador da natureza, no século IX a.C., concluiu filosoficamente que existem dois caminhos possíveis de obter a cura: pelos contrários (Contraria contrariis curentur) e pelos semelhantes (Similia similibus curentur).
O caminho dos contrários foi seguido, séculos mais tarde, por Galeno, e norteia a Alopatia, ou a chamada 'Medicina convencional'.

O caminho dos semelhantes foi retomado durante o período renascentista por Paracelso, que se baseou na lei dos semelhantes para desenvolver as suas pesquisas. Mais tarde, Samuel Hahnemann desenvolveu, através da experimentação em pessoas saudáveis, um método terapêutico que deu origem à medicina homeopática, segundo a qual, «o que provoca no homem que é são os sintomas da pessoa doente cura a pessoa doente».
Ou seja, o que diferencia as duas correntes de Hipócrates é o método utilizado, já que o objectivo é o mesmo, a cura.
A Homeopatia tem, ao longo dos seus mais de 200 anos, dado à ciência e à investigação científica matéria-prima de luxo para que se comprove o porquê de um efeito clínico evidente. E esse efeito clínico, por muito que se tente, ninguém consegue desmentir.
É verdade, a ciência tem tido dificuldade em demonstrar a eficácia científica dos remédios homeopáticos. Mas também é verdade que já existem inúmeros estudos randomizados, controlados, duplo-cegos que reconhecem a sua eficácia. Sugiro uma pesquisa atenta e científica, despreconceituosa e despretensiosa, aos sites da Pubmed e da BMJ (British Medical Journal), como exemplo de fontes credíveis.
Gostava que esses pseudocientistas despissem essa capa da maledicência e do insulto gratuito a profissionais, cuja profissão é praticada há mais de 200 anos e é tão-somente a segunda medicina mais utilizada no mundo, segundo a OMS. E que, apesar de denegrida e combatida ao longo dos anos, tem-se mantido firme e é cada vez mais procurada, não como uma alternativa a outras medicinas, mas sim como complementar - e eu acredito que todos juntos podemos criar uma grande medicina integrativa juntando o conhecimento e as artes de cada uma.
«O verdadeiro espírito científico, então, deveria tornar-nos modestos e bondosos. Nós, realmente, sabemos muito pouco e somos todos falíveis ao enfrentar as imensas dificuldades apresentadas na investigação dos fenómenos naturais. A melhor coisa para fazer, então, é unir os nossos esforços, ao invés de dividi-los e anulá-los em disputas pessoais». (Introdução ao Estudo da Medicina Experimental, 1865), Claude Bernard.
Dr.João Marcelo Caetano

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