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Seja bem vindo ao blog do Departamento de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde Bucal da SOBRACID
Este espaço é destinado à divulgação dos eventos e cursos de aperfeiçoamento e formação em homeopatia, assim como das demais práticas integrativas.
Mantenha-se informado fazendo parte dos seguidores deste blog e participe de nossas enquetes para que nossos cursos venham corresponder as suas expectativas e necessidades.
Para conhecer um pouco mais sobre o Departamento de Práticas Integrativas e Complementares da SOBRACID, assista o vídeo de apresentação deste departamento clicando em: www.youtube.com/watch?v=tdVUr8xbk3Y
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11 de jul. de 2012
20 de mai. de 2012
23 de mar. de 2012
Homeopatia na Odontologia
Traçando um paralelo entre a evolução histórica da Homeopatia, observa-se que no mesmo ano em que foi fundado a 1ª Escola de Odontologia do mundo "Baltimore College of Dental Surgery", 1840, USA, a Homeopatia foi introduzida no Brasil por Benoit Jules Mure e só 44 anos mais tarde, foi instituído oficialmente, o ensino de Odontologia nas Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, em 25 de Outubro de 1884, sendo que a primeira Faculdade de Odontologia foi oficialmente criada em 1933.
O cirurgião dentista, em sua vida profissional, muitas vezes se depara com manifestações patológicas do Sistema Estomatognático, para as quais, apenas o tratamento convencional não proporciona os resultados esperados. O ato odontológico, muitas vezes, é incapaz, por si só, de promover ou restaurar a saúde e/ou prevenir doenças, apesar de toda tecnologia e materiais de última geração utilizados, trazendo grande insatisfação. Esta insatisfação tem sido, a grande responsável por levar tantos profissionais da odontologia a procurar as terapêuticas não convencionais, como a Homeopatia, pois através desta, é possível com bases científicas e sistematicamente, tratar o individuo, valorizando o todo. Passa-se a considerar boca e dentes, como parte desse todo, bem como as manifestações bucais deixam de ser uma doença em si, para significarem reflexos de um desequilíbrio que pode se expressar, por vezes, através de alterações na cavidade bucal.
Atualmente, os cirurgiões-dentistas homeopatas contam com uma associação que é a ABCDH (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIRURGIÕES-DENTISTAS HOMEOPATAS) fundada em 26 de Março de 1993 e que vem, desde então, promovendo atividades científicas como: ciclos de Palestras e conferências, cursos informativos e Congressos. O I Congresso Brasileiro de Homeopatia em Odontologia, foi realizado em São Paulo, no período de 26 a 29 de Maio em 1994. Este primeiro congresso reuniu cirurgiões-dentistas e acadêmicos de vários estados brasileiros, que conheceram e discutiram o tema e sua aplicação em odontologia.
De lá para os dias de hoje, muito aconteceu. Em 2006 quando foi assinada a portaria 971 pelo Ministério da Saúde, através da qual, foi implantada a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares, que contemplou a homeopatia como terapêutica disponível a todos os usuários dos serviços de saúde pública no país, a ABCDH participou ativamente de todo este processo, desde a primeira reunião.
O Conselho Federal de Odontologia promoveu em 2008, um Fórum de Praticas Integrativas e Complementares e nesta oportunidade a Homeopatia foi aceita como uma pratica legal para o cirurgião dentista e a partir de então, os profissionais que praticam a homeopatia no Brasil precisam estar habilitados para utilizá-la ou para ensinar esta terapêutica.
Mesmo apoiando e participando ativamente de todos estes processos, a ABCDH não abandonou sua vocação de promover a homeopatia em odontologia como ESPECIALIDADE ODONTOLÓGICA e além dos cursos e palestras, contina organizando congressos e para este ano, 2012, o XII Congresso Brasileiro de Homeopatia em Odontologia acontecera na cidade de Belo Horizonte no período de 13 a 17 de novembro.
Mario Sergio Giorgi
Presidente ABCDH (2010/2012).
Contact: abcdhnac@gmail.com
12 de dez. de 2011
Notícia da 3ª Conferência Internacional sobre a Melhoria do Uso de Medicamentos (ICIUM)
Para discutir o uso indevido de medicamentos nos países de baixa-média renda, ocorreu no mês passado, na Turquia, a "3ª Conferência Internacional sobre a Melhoria do Uso de Medicamentos (ICIUM)", na qual foram apresentados os resultados do diagnóstico situacional feito pela Anvisa nas Unidades Básicas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
Esse estudo analisou, em 2009, a influência da publicidade sobre os responsáveis por indicar medicamentos no SUS. Foram entrevistados 505 médicos, 186 dispensadores de medicamentos e 13 gestores municipais de saúde, em 185 Unidades Básicas de Saúde. O estudo utilizou uma amostra aleatória de estabelecimentos de saúde, que foram selecionados por sorteio. Em cada Unidade, profissionais responderam ao questionário a respeito da propaganda de medicamentos e aos critérios de seleção desses produtos.
Intitulado “Diagnóstico situacional da promoção de medicamentos em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde”, o levantamento concluiu que:
- "ocorre pressão da indústria farmacêutica nas decisões dos gestores em relação à compra de medicamentos, uma vez que sistematicamente eles recebem representantes da indústria que ofertam brindes e impressos sobre os medicamentos";
- "grande parte dos prescritores também é sistematicamente assediada pelos representantes de laboratórios farmacêuticos, que na maioria distribuem folders e amostras grátis seguidas da oferta de monografias ou artigos científicos";
- "a maioria dos prescritores afirmou que as informações apresentadas pelas propagandas podem ser insatisfatórias ou incompletas, porém referiu considerar essas informações ao escolher um medicamento para prescrevê-lo".
O Dr. Marcus Zulian Teixeira, médico homeopata e escritor, comenta que esse é mais um exemplo evidente do "conflito de interesses entre a indústria farmacêutica, gestores e médicos prescritores".
Foi isso o que Hahnemann fez ao validar o princípio da similitude, negando a eficácia terapêutica do princípio dos contrários e mostrando que os sintomas pioravam ainda mais após a suspensão do tratamento enantiopático, em vista da ação secundária (efeito rebote) do organismo, que é utilizado como resposta terapêutica segundo o princípio da semelhança. Mostrando que o tratamento enantiopático piora em muito as doenças crônicas (chegando mesmo a causar danos irreversíveis e fatais), evidenciamos através da "dupla negação" ("hipótese nula" ou "modus tollens" da lógica aristotélica) que o seu oposto, o tratamento homeopático, é a maneira correta de tratar essas mesmas doenças. É isso que vimos reproduzindo, atualmente, com o estudo dos fármacos modernos, tanto na fundamentação científica do princípio da similitude quanto na aplicação dos efeitos patogenéticos (eventos adversos e colaterais) dessas drogas como princípio terapêutico, estimulando o efeito rebote curativo do organismo.
O estudo completo está disponibilizado em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/6567a80047457a738711d73fbc4c6735/Relatorio_UBS_final_jan2011.pdf?MOD=AJPERES
23 de nov. de 2011
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE HOMEOPATIA COMEMORA 75 ANOS
Por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV), foi comemorado nesta terça-feira na Câmara os 75 anos da Associação Paulista de Homeopatia – APH, a maior entidade representativa de profissionais desta área no País.
“A homeopatia é uma especialidade antiga que foi reconhecida pela Associação Médica Brasileira. E a Associação Paulista de Homeopatia completa 75 anos. Não é uma data qualquer, são 75 anos atendendo à população. Fiz questão de fazer essa sessão solene em homenagem aos homeopatas de São Paulo e de todo Brasil”, disse o vereador.
A APH – Associação Paulista de Homeopatia foi fundada em 5 de junho de 1936. Em 1978 a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a utilização de práticas alternativas e da medicina tradicional no atendimento primário à saúde. Nos dois anos seguintes, a Homeopatia foi reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
“Temos um trabalho institucional muito interessante de atendimento à comunidade, com ambulatórios, cursos de formação para médicos e também temos várias atividades, como congressos e eventos com homeopatas estrangeiros”, disse Rafael Karelisky, médico homeopata e secretário da associação.
Durante o evento, o presidente da entidade, Rubens Dolce Filho, recebeu das mãos do vereador Natalini a placa comemorativa da Câmara em homenagem aos 75 anos da entidade.
Participaram do evento e fizeram parte da mesa Célia Regina Barollo, assessora técnica da área técnica de Medicinas Tradicionais, homeopáticas e práticas integradas da atenção básica, representando a Secretaria Municipal de Saúde; Ruy Tanigawa, representando o Conselho Regional de Medicina de São Paulo; Mário Sérgio Giorgi, presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas Homeopatas (ABCDH); Márcia Aparecida Gutierrez, presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas (ABFH); Nilson Benittes, representando o presidente da Associação dos Médicos Veterinários Homeopatas (AMVH) e Carlos Alberto Fiorot, presidente da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB).
13 de nov. de 2011
O cérebro determina o que é real?
Marcelo Gleiser
Estamos cercados de radiação eletromagnética que não vemos. O essencial é invisível aos olhos
Para que eu esteja escrevendo estas palavras, uma coreografia desconhecida organiza a ação coletiva de milhões de neurônios no meu cérebro: ideias emergem e são expressas em palavras, que datilografo no meu laptop graças à coordenação detalhada dos meus olhos e músculos. Algo está no comando, uma entidade que chamamos de "mente".
Segundo a neurociência moderna, nossa percepção do mundo é sintetizada em regiões diferentes do cérebro. O que chamamos corriqueiramente de "realidade" resulta da soma
integrada de incontáveis estímulos coletados pelos cinco sentidos, captados no mundo exterior e transportados para nossas cabeças pelo sistema nervoso. A cognição, a experiência concreta de existirmos aqui e agora, é uma fabricação de incontáveis reações químicas fluindo por bilhões de conexões sinápticas entre neurônios.
Eu sou e você é uma rede eletroquímica autossustentável, que se define através de sua atuação na malha de células biológicas que constituem o nosso corpo. Mas somos muito
mais do que isso.
Somos todos diferentes, mesmo se feitos da mesma matéria prima.
A ciência moderna destituiu o velho dualismo cartesiano de matéria e alma em favor de um materialismo estrito. Hoje, afirmamos que o teatro do ser ocorre no cérebro e que o cérebro é uma rede de neurônios que se acendem e apagam como luzes numa árvore de Natal.
Ainda não temos ideia de como essa coreografia neuronal engendra a nossa sensação de existirmos como indivíduos.
Vivemos nossas vidas convencidos de que a separação entre nós e o mundo à nossa volta é clara. Precisamos dela para
construir uma visão objetiva da realidade que nos cerca.
No entanto, nossa percepção dessa realidade, na qual baseamos nossa sensação de existir como indivíduos, está longe de ser completa. Nossos sentidos capturam apenas uma pequena fração do que realmente ocorre à nossa volta.
Trilhões de neutrinos vindos do coração do Sol atravessam nossos corpos a cada segundo.
Estamos cercados por radiação eletromagnética de todos os tipos-ondas de rádio, infravermelha, micro-ondas-sem nos dar conta disso. Sons escapam da nossa audição, grãos microscópicos de poeira e bactérias são invisíveis aos nossos olhos. Como disse a raposa ao Pequeno Príncipe: "O essencial é invisível aos olhos".
Nossos instrumentos em muito ampliam nossa visão, permitindo-nos "ver" o que escapa aos nossos sentidos. Mas a tecnologia tem limites, mesmo que esteja sempre avançando. Portanto, uma grande fração do que ocorre escapa e escapará à nossa detecção. O que sabemos sobre o mundo depende do que podemos medir e detectar.
Quem, então, pode determinar que sua sensação do real é a verdadeira? O indivíduo que percebe a realidade apenas com os sentidos? Ou o que amplifica sua visão com instrumentos diversos?
Obviamente, essas pessoas verão coisas diferentes. Se compararem o que chamam de realidade material, o conjunto das coisas que existem à sua volta, irão discordar completamente. Qual dos dois está certo? Eu proponho que nenhum está. Mas vamos ter de continuar essa conversa na semana que vem.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: http://goo.gl/93dHI
9 de set. de 2011
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