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Para conhecer um pouco mais sobre o Departamento de Práticas Integrativas e Complementares da SOBRACID, assista o vídeo de apresentação deste departamento clicando em: www.youtube.com/watch?v=tdVUr8xbk3Y
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28 de set. de 2017
Aos que clamam pelas evidências científicas em homeopatia Marcus Zulian Teixeira• Editor Convidado, Dossiê Especial: “Evidências Científicas em Homeopatia”
Aos que clamam pelas evidências científicas em homeopatia
Marcus Zulian Teixeira•
Editor Convidado, Dossiê Especial: “Evidências Científicas em Homeopatia”
Ao discorrermos sobre a homeopatia em diversas situações, frequentemente notamos
que as pessoas reagem com manifestações de desconfiança, questionando sua
comprovação científica e a validade terapêutica do método. Proclamada em todos os
meios, de forma indistinta e reiterada, a falácia ou pós-verdade de que “não existem
evidências científicas em homeopatia” acaba se incorporando ao inconsciente da
coletividade, servindo como estratégia para aumentar preconceitos e radicalizar
posicionamentos contrários a essa prática médica bissecular.
Fruto da desinformação ou da negação dos estudos que fundamentam o modelo
homeopático em vários campos da ciência, esse preconceito se retroalimenta de
tempos em tempos com matérias e artigos depreciativos publicados nas mídias e redes
sociais, as quais, raramente, divulgam os trabalhos com resultados favoráveis à
homeopatia. Com o intuito de esclarecer a classe médica e a sociedade em geral,
buscando desmistificar posturas dogmáticas culturalmente arraigadas, a Câmara
Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
(CREMESP) elaborou o presente Dossiê Especial, “Evidências Científicas em
Homeopatia”, contando com o apoio da Associação Médica Homeopática Brasileira
(AMHB) e da Associação Paulista de Homeopatia (APH) em sua divulgação na Revista
de Homeopatia da APH.
Além de trazer o panorama mundial da homeopatia como especialidade médica e de
sua inclusão nos currículos das faculdades de medicina, o dossiê abarca outras
revisões sobre as linhas de pesquisa que fundamentam os pressupostos homeopáticos,
a saber: princípio da similitude terapêutica, experimentação patogenética
homeopática, emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluições) e
individualizados segundo a totalidade sintomática característica do binômio doentedoença.
Analogamente, a eficácia e a segurança do tratamento homeopático estão
evidenciadas na descrição de ensaios clínicos randomizados e placebos-controlados,
assim como em revisões sistemáticas e metanálises.
Abrindo o dossiê, a revisão “Homeopatia: um breve panorama desta especialidade
médica” aborda os aspectos históricos, sociais e políticos da institucionalização da
homeopatia no Brasil e sua incorporação aos sistemas de atenção à saúde,
descrevendo fatores que levam a população a buscar essa forma de tratamento. Na
revisão sobre o “Panorama mundial da educação médica em terapêuticas não
convencionais”, destaca-se a importância dedicada à incorporação do ensino da
homeopatia e da acupuntura nos currículos das faculdades de medicina de inúmeros
países, em vista do interesse crescente da população em sua utilização e,
•
Integrante da Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
(CREMESP).
ii Editorial
consequentemente, da classe médica em seu aprendizado, com propostas direcionadas
a estudantes, residentes, pós-graduandos e médicos.
Embasando cientificamente o princípio da similitude terapêutica no estudo sistemático
do efeito rebote dos fármacos modernos, a revisão “Fundamentação científica do
princípio de cura homeopático na farmacologia moderna” engloba centenas de
estudos publicados em periódicos científicos de impacto que atestam a similaridade de
conceitos e manifestações entre o fenômeno rebote e a reação vital ou ação secundária
do organismo despertada pelo tratamento homeopático. Ampliando essa fonte de
evidências, descreve o uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude,
empregando o efeito rebote (reação paradoxal do organismo) de forma curativa.
Justificando a plausibilidade do emprego de medicamentos dinamizados (ultradiluídos)
pela homeopatia, o dossiê reúne 3 revisões que demonstram o progresso da pesquisa
básica em homeopatia nas últimas décadas, descrevendo centenas de experimentos e
dezenas de linhas de pesquisa que atestam o efeito das ultradiluições em modelos
físico-químicos e biológicos (in vitro, plantas e animais): “A solidez da pesquisa básica
em homeopatia”, “Efeito de ultradiluições homeopáticas em modelos in vitro: revisão
da literatura” e “Efeito de ultradiluições homeopáticas em plantas: revisão da
literatura”.
Comprovando que os efeitos positivos do tratamento homeopático não são,
exclusivamente, ‘efeitos placebo’ como se repete indiscriminadamente, a revisão
“Pesquisa clínica em homeopatia: revisões sistemáticas e ensaios clínicos
randomizados controlados” relata os resultados positivos observados em dezenas de
ensaios clínicos homeopáticos placebos-controlados para condições clínicas diversas,
assim como em revisões sistemáticas e metanálises. Esses resultados são
exemplificados em 2 ensaios clínicos realizados em importantes instituições de
pesquisa brasileiras: “Estrogênio potencializado no tratamento homeopático da dor
pélvica associada à endometriose: Um estudo de 24 semanas, randomizado, duplocego
e placebo-controlado” e “Estudo clínico, duplo-cego, randomizado, em crianças
com amigdalites recorrentes submetidas a tratamento homeopático”.
Evidenciando a segurança do tratamento homeopático, a revisão “O medicamento
homeopático provoca efeitos adversos ou agravações medicamento-dependentes?”
demonstra, em ensaios clínicos placebos-controlados, que os medicamentos
homeopáticos produzem mais efeitos adversos do que o placebo, embora os mesmos
sejam leves e transitórios. Finalizando, a revisão “O medicamento homeopático
provoca sintomas em voluntários aparentemente sadios? A contribuição brasileira ao
debate sobre os ensaios patogenéticos homeopáticos” discorre sobre o
desenvolvimento histórico e o estado da arte da experimentação patogenética
homeopática, utilizada para se evidenciar as propriedades curativas das substâncias
(efeitos patogenéticos em indivíduos sadios) que possibilitam a aplicação do princípio
da similitude terapêutica.
Apesar das dificuldades e limitações existentes para o desenvolvimento de pesquisas
na área, tanto pelos aspectos metodológicos quanto pela ausência de apoio
institucional e financeiro, o conjunto de estudos experimentais e clínicos citados, que
fundamentam os pressupostos homeopáticos e confirmam a eficácia e a segurança da
terapêutica, é prova inconteste de que “existem evidências científicas em homeopatia”,
ao contrário do preconceito falsamente disseminado. No entanto, novos estudos
REVISTA DE HOMEOPATIA 2017;80(1/2): i-iii iii
devem continuar a ser desenvolvidos, para aprimorar a prática clínica e elucidar
aspectos singulares ao paradigma homeopático.
Com a elaboração e a divulgação do presente dossiê, sob os auspícios da Câmara
Técnica de Homeopatia do CREMESP, esperamos esclarecer e sensibilizar os colegas
de profissão sobre a validade e a importância do emprego da homeopatia como prática
médica adjuvante e complementar às demais especialidades, segundo princípios éticos
e seguros, a fim de se ampliar o entendimento do processo de adoecimento humano e
o arsenal terapêutico, incrementar o ato médico e sua resolutividade nas doenças
crônicas, minimizar os efeitos adversos dos fármacos modernos e fortalecer a relação
médico-paciente, dentre outros aspectos. Dessa forma, poderemos trabalhar unidos em
torno da “mais elevada e única missão do médico que é tornar saudáveis as pessoas
doentes, o que se chama curar” (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 1).
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