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15 de nov. de 2018

Pacientes mais fortes para enfrentar o câncer

Pesquisadora Eneida Janiscki Da Lozzo, proprietária da farmácia Homeoterápica, fala sobre a força e os benefícios desse medicamento homeopático para auxiliar no tratamento da doença que mais se espalha no mundo

O

câncer é uma das doenças que impulsionam o avanço da medicina. Devido à sua complexidade, é grande a busca por alternativas para minimizar seus impactos, ou mesmo evitar sua ocorrência. Sua incidência no mundo continua em crescimento, com dados alarmantes. Somente no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se para o ano de 2019 o surgimento de 600 mil novos casos de câncer no país.
O sistema imunológico do ser humano despertou uma série de estudos a respeito do seu papel em relação ao câncer. Por ser um sistema natural de defesa, é um mecanismo vigilante contra o surgimento de células alteradas, que dão origem ao câncer.
Nesse sentido, várias áreas da medicina buscam meios de otimizar esse sistema biológico, de modo a elevar sua eficiência. Uma dessas vertentes – mais especificamente a da medicina homeopática –  realizou várias pesquisas sobre os imunomoduladores homeopáticos, pouco conhecidos no mercado brasileiro, porém com resultados comprovados em relação à sua eficácia no fortalecimento do organismo de pacientes em tratamento do câncer.
Os imunomoduladores homeopáticos possuem uma ação potencializadora das defesas orgânicas e promovem o fortalecimento da imunidade de forma natural e suave, sem apresentar contra indicações, elevando a qualidade de vida do paciente que está sendo submetido à radioterapia, quimioterapia, entre outros.
O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2018 foi concedido para dois pesquisadores considerados pioneiros da imunoterapia. O americano James Allison e o japonês Tasuku Honjo foram contemplados com a premiação pelo desenvolvimento de um tipo de tratamento contra o câncer, que envolve o aumento da atuação dos linfócitos T, responsáveis por “assassinar” células tumorais.
A partir deste fato, os cientistas começam a enveredar por outros caminhos, encontrando outras maneiras de potencializar a atuação do sistema imunológico para combater doenças. A pesquisadora Eneida Janiscki, doutora em Bioquímica, proprietária da farmácia Homeoterápica, em Curitiba (PR) e São Paulo (SP), especialista no assunto fala a seguir sobre os principais benefícios dos imunomoduladores homeopáticos e sua contribuição para o bem-estar dos pacientes com câncer:
O que é um imunomodulador homeopático?
Eneida – É um formulação feita sob os fundamentos da farmacotécnica homeopática que possui ação moduladora das defesas orgânicas, aumentando a imunidade de forma natural, sem apresentar toxicidade ou contra indicações e contribui para elevar a qualidade de vida das pessoas. É utilizado como alternativa de tratamento adjuvante às terapias convencionais em doenças nas quais o sistema imunológico pode ficar comprometido, como é o caso do câncer. Nesse caso, o imunomodulador homeopático serve como complemento para atuar em paralelo com a quimioterapia e radioterapia, proporcionando maior força física para o paciente superar a doença.
Quais são suas principais funções?
Eneida –  O imunomodulador homeopático é capaz de ativar alguns tipos diferentes de células de defesa do organismo por meio da modulação dos níveis de citocinas, moléculas sinalizadoras que coordenam o sistema imunológico, que é bastante complexo. Ele aumenta a capacidade de realizar a fagocitose pelos macrófagos (células do organismo que atuam no sistema imunológico) e reduz os níveis de substâncias nocivas, como por exemplo, o fator de necrose tumoral (TNF-α) e espécies reativas de oxigênio.
Com esse tipo de imunomodulador, o sistema imunológico agirá de forma mais eficaz no combate aos agentes infecciosos e também no controle dos tumores, uma vez que sua ação é fundamental para controlar o surgimento de metástases.
Quais são os tipos de doenças combatidas pelos imunomoduladores homeopáticos?
Eneida – Quando se fala em homeopatia, o raciocínio é diferente. Não envolve o combate de uma doença específica. Os imunomoduladores homeopáticos ajudam a aumentar a proteção do organismo contra vários tipos de doenças infecciosas – vírus, bactérias ou fungos –  bem como uma diminuição do aumento de processos inflamatórios em várias doenças crônicas, como artrites, além da proteção contra tumores.
Quais são as diferenças entre os imunomoduladores homeopáticos e alopáticos?
Eneida – Os imunomoduladores alopáticos envolvem moléculas (proteínas, corticoides, etc) que inibem ou bloqueiam outras moléculas. Tem uma função fundamental na terapêutica antitumoral ou na profilaxia da rejeição a implantes de órgãos ou de medula óssea, e também nas doenças autoimunes. São eficazes para situações específicas, ao agir sobre um único tipo de molécula e alterar sua fisiologia. Tem como desvantagem o alto custo e efeitos adversos.
Já os imunomoduladores homeopáticos, como dito anteriormente, agem de forma sutil, atuando sobre todo o conjunto de células do sistema imunológico e alterando o nível de sinalização molecular. Estudos feitos no Laboratório de Pesquisa em Células Neoplásicas e Inflamatórias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), liderado pela Dra. Dorly de Freitas Buchi, mostraram que a modulação geral do sistema imunológico aumentou a capacidade dos linfócitos T no reconhecimento de células alteradas. Além disso, tem como vantagem o baixo custo de tratamento e a ausência de efeitos adversos.
Qual será o norte dos imunomoduladores homeopáticos nos próximos anos?
Eneida – Será necessário investir em pesquisas clínicas para que sua industrialização seja viável, aumentando o acesso do produto para a população.
Na Europa, em países como Alemanha e Suíça, os produtos homeopáticos já são industrializados. No Brasil, ainda é preciso a prescrição médica e a produção em farmácia de manipulação.

17 de out. de 2018

Profissionais que atuam na Industria Farmacêutica aderem a Homeopatia

APÓS 20 ANOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, CRISTINA POMBO MUDOU PARA A HOMEOPATIA

Cristina Pombo está prestes a lançar o primeiro livro em português dedicado à Homeopatia onde pretende esclarecer o que é, para que serve e como se deve usar. Falámos com a autora, naturopata e especialista em Homeopatia sobre o que esta medicina alternativa pode fazer pela saúde de todos, desde crianças a adultos.

Após 20 anos na indústria farmacêutica, Cristina Pombo mudou para a Homeopatia

Cristina Pombo é a primeira portuguesa a fazer o curso de especialização em Homeopatia com o Prof. George Vithoulkas, galardoado em 1996 com o Prémio Nobel Alternativo pelo trabalho desenvolvido na ciência da Homeopatia.
Tem repartido os últimos 12 anos da sua vida entre Lisboa e o Reino Unido (onde esta medicina alternativa é comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde inglês desde os anos 40) e dedica-se fundamentalmente à prática clínica e ao ensino da Homeopatia.
Depois de vários anos (20) por dentro da medicina convencional, Cristina rendeu-se à Homeopatia ao compreender este tipo de medicina usado por mais de 450 milhões de pessoas no mundo (dados de 2007 da Organização Mundial de Saúde) que trata sem antibióticos, anti-inflamatórios, anti histamínicos, ansiolíticos, antidepressivos ou corticoides, problemas de saúde tão distintos como processos inflamatórios/infecciosos, ansiedade, depressão, problemas de desenvolvimento na infância, défice de atenção na idade escolar, problemas com a menopausa, fibromialgia ou artrite reumatoide.
Cristina prepara-se agora para lançar o livro "Homeopatia - uma medicina alternativa", onde procura informar, de modo simples e com linguagem acessível o que é Homeopatia, como surgiu, o que são medicamentos homeopáticos, como atuam e o que tratam.
Fomos conhecer a autora e o que a motivou a trocar a medicina convencional pela alternativa, entre outros temas ligados à Homeopatia.
Porquê usar a Homeopatia?
Há muitas razões para querer usar Homeopatia. Na maior parte das famílias é pelo cansaço e/ou informação de que os seus filhos estarem constantemente doentes e a tomarem antibióticos, anti histamínicos, anti inflamatórios, corticóides, bronco dilatadores etc., talvez não seja nem normal nem o melhor para a sua saúde (...). A procura de uma resposta eficaz para os problemas de saúde dos filhos, depois de já terem experimentado vários especialistas, feito inúmeros testes e dado quantidades industriais de medicamentos químicos às crianças e elas continuarem constantemente doentes.
Depois a fase seguinte é, já na idade escolar, as crianças já não ficarem doentes da parte física mas passam a estar alteradas na parte mental; temos então a fase dos modernos síndromes de falta de atenção e hiperatividade. Há pais que recorrem nesta fase à minha ajuda porque têm o discernimento de perceberem os efeitos secundários que os medicamentos químicos prescritos para este efeito têm e querem tentar outra solução.
Depois já em adultos, é um rol de doenças crónicas, degenerativas, auto-imunes etc., para as quais a medicina convencional tem uma resposta muito limitada e sempre baseada na supressão de sintomas durante anos ou até ao fim da vida e que normalmente levam ao desencadear de outras situações patológicas.
A Homeopatia tem uma abordagem ao doente completamente diferente. Não suprimimos sintomas, tentamos ver a origem do problema, do desequilíbrio que leva ao desencadear das patologias, a sua relação no tempo e perceber a ligação da parte mental, emocional e física. E vamos corrigir esse desequilíbrio com um medicamento que estimula o sistema imunitário especificamente para esse problema nesse doente, começando pelo que é mais recente e andando para trás no tempo como se descascássemos uma cebola, em que cada camada é um nível diferente de afeção física ou emocional. Por isso dizemos que não tratamos doenças mas sim doentes, cada caso é um caso diferente, com a especificidade de que todo o indivíduo que é único tem.
O que é que a Homeopatia pode fazer por um doente?
Pode melhorar o nível de saúde e, portanto, a qualidade de vida de uma forma surpreendente, o tempo que leva a que isto aconteça depende normalmente da idade e do estado de saúde global bem como do tipo de afeções de que o doente padece. Por exemplo, uma criança com situações recorrentes, normalmente de 2 em 2 semanas com infeções/inflamações tipo - otites, amigdalites, bronquiolites ou situações de asma ou problemas de desenvolvimento pode levar entre meses a anos a ficar doente apenas uma vez por ano, o que em número de consultas pode ir de 2-3 a 6-8.
No caso de doenças crónicas de todo o tipo de etiologias normalmente demora um pouco mais de tempo, pois a saúde do doente também levou mais tempo a deteriorar-se. Mesmo assim depende de cada caso. Para dar um exemplo, tenho um caso de fibromialgia diagnosticado por um reumatologista que se arrastou anos e que eu resolvi com um medicamento, tenho outro caso que levou cerca de 2 anos a resolver e foram necessários vários medicamentos.
Outro aspeto importante que acho valer a pena salientar porque a maioria das pessoas desconhece, é que a Homeopatia bem aplicada consegue ser super útil em casos de urgência como por exemplo, no caso de entalões de extremidades, queimaduras, quedas, pancadas e traumatismos, intoxicações alimentares e gastroenterites, ataques de pânico e choque em casos de acidente por exemplo, golpes de sol, distensões e torções etc.
No seu prefácio indica que o número de utilizadores a nível mundial é de cerca de 450 milhões. E em Portugal o número também tem vindo a ser crescente?
Em relação a Portugal não tenho números concretos, mas à semelhança das outras medicinas alternativas é unânime que a procura é cada vez maior. É um mercado em crescimento pela insatisfação de muitos doentes com a resposta que a medicina convencional dá às suas necessidades tanto em situações agudas como e especialmente nos casos crónicos. Julgo que ninguém gosta que lhe digam que tem de tomar 6 medicamentos diferentes para o resto da vida e passados uns anos o doente vir a saber que andou a tomar um medicamento para "baixar o colesterol" que agora está provado causar demência tomado a longo prazo, e este é apenas um exemplo.
Na Homeopatia, e de acordo com o seu livro, há uma intervenção "mental-emocional-físico". Pode explicar melhor este conceito?
Sim, olhamos sempre para o doente no seu global, ou seja, tratamos os sintomas físicos, como é o caso de uma gastrite, junto com os emocionais, o mesmo doente pode sofrer de ansiedade, e mentais, pode também ter falhas de memória em que constantemente tem de checar se fez ou não o que acabou de fazer, por exemplo. O Homeopata toma nota e analisa todas as queixas bem como as suas características e aparecimento no tempo e procura qual o medicamento que contém como indicações todos esses sintomas, tendo em conta também predisposições familiares, histórico pessoal, hábitos de vida, choques emocionais e outras características pessoais que possa achar úteis para completar o seu diagnóstico.
Considera que esta medicina alternativa é mal interpretada pela sociedade portuguesa?
Julgo que não é uma questão de interpretação mas sim deficiência de informação, por parte de quem deve saber informar e não o faz, e uma questão de formação ou, neste caso, falta dela, por parte dos profissionais de saúde que se dizem homeopatas sem ter formação adequada, o que também não surpreende num país em que até 2003 a prática da homeopatia não era sequer legal.
Por outro lado o próprio país no global não tem o culto da diferença nem do questionar, bem pelo contrário e em questões de saúde não é um país com tradição alternativa. Mesmo assim os doentes precisam de ajuda e procuram-na. Vejam-se dois bons exemplos aqui na Europa: a Suíça, onde a Homeopatia passou a ser comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde em 2007 e o Reino Unido bem antes, na década de 40.
A Cristina trabalhou 20 anos na indústria farmacêutica. O que a fez mudarpara a Homeopatia? Sentiu algum descrédito pela medicina convencional?
Sim, absolutamente. O meu trabalho na área da saúde foi escolhido por vocação e a experiência que tive com o sistema convencional foi de constante e crescente desilusão. Comecei a usar Homeopatia há 25 anos atrás por causa do meu filho mais velho, tive mais dois filhos e nunca mais usámos medicamentos químicos.
Comecei a estudar Homeopatia em 2002 e nunca mais parei. A medicina convencional tem o seu lugar com certeza e é muitas vezes insubstituível - no caso de uma fratura, por ex.
Numa sociedade ideal, a Homeopatia teria um lugar muito importante só por si, ou em complementaridade, com a medicina convencional, pois o melhor para o doente deveria ser o nosso primeiro objetivo.
Como foi trabalhar com o Prof. Vithoulkas, Prémio Nobel Alternativo?
Foi uma inspiração! A primeira vez que o vi fazer consultas e o ouvi falar de saúde, doença, medicamentos homeopáticos e Homeopatia, em agosto de 2006, fez-me ter a certeza que estava no caminho certo e que era aquele nível que queria atingir na ciência da Homeopatia. É um homem quase com 90 anos e que passa todos os anos, de maio a setembro, a ensinar grupos de profissionais de saúde de todo o mundo, como se tratam doentes com Homeopatia. Visito-o todos os anos para fazer estes cursos de pós graduação e ouvi-lo ensinar, desde 2006.
O que espera com o seu livro, abrir mentalidades?
Quero explicar ao público em geral e aos profissionais de saúde interessados, o que é Homeopatia, o que podemos tratar, o que significa ter saúde e estar doente e a possibilidade que têm de ter uma ação mais proativa e preponderante na sua saúde e na dos seus filhos.


1 de mai. de 2018


O XIV Congresso Brasileiro de Homeopatia na Odontologia será realizado em Curitiba, nos dias 12 e 13 de outubro de 2018. A nossa programação foi cuidadosamente elaborada, com palestrantes renomados da Homeopatia no Brasil, que abordarão temas da clínica e pesquisa em Homeopatia na Odontologia. Mais uma vez, o nosso congresso acontecerá em parceria com 34º Congresso de Homeopatia, e portanto os nossos congressistas poderão desfrutar também da programação do mesmo, que contará com nomes da Homeopatia nacional e internacional.
Queridos Colegas Homeopatas
É com muita alegria que iremos nos reunir num evento que está sendo preparado com muito carinho e dedicação. Após 3 anos da Homeopatia ter se tornado especialidade também na Odontologia, o XIV Congresso de Homeopatia na Odontologia é uma oportunidade imperdível para adquirir novos conhecimentos, compartilhar ideias, networking, rever os colegas e fazer novas amizades, numa cidade linda e agradável que é Curitiba. Além de tudo isso, estaremos juntos para traçarmos os nossos planos para a nossa especialidade que cresce a cada dia com a chegada de novos colegas e com a adesão cada vez maior de novos pacientes.
Você não pode ficar de fora! Venha compartilhar deste momento conosco!
Um forte abraço!
Andrea Padre
COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidente: Andrea Padre
Coordenação Geral: Marli Cristina Pereira
COMISSÃO INSTITUCIONAL DA ABCDH
Presidente: Andrea Padre
Vice-Presidente: Robson Ajala Lins
Secretária: Sheila Barreto
Tesoureira: Anna Paula Greck
Científica: Jussara Giorgi

Fonte: http://www.34congressodehomeopatia.com.br/congresso-de-odontologia/

2 de nov. de 2017

Movimento NOVEMBRO VERDE - participe você também!


O movimento NOVEMBRO VERDE - TRATE-SE COM HOMEOPATIA é uma iniciativa com o objetivo de valorizar e divulgar a Homeopatia com o propósito de apresentá-la e esclarecer os seus benefícios para a sociedade, bem como fortalecê-la. 

Nascido em 2014 em terras baianas, teve criado um selo representativo que começou a ser divulgado nas redes sociais entre amigos, familiares, pacientes e simpatizantes da terapêutica, e por diversos meios de comunicação. 
No ano seguinte, profissionais homeopatas das diversas áreas: Medicina, Odontologia, Farmácia, Medicina Veterinária e Agronomia, aderiram à campanha, e o NOVEMBRO VERDE passou a ser uma campanha nacional. Muitas associações e entidades da área realizaram palestras, encontros, caminhadas e outros para celebrar a campanha, com apoio da imprensa de diversas cidades.

Fique por dentro de tudo que acontece pelo Brasil relacionado a este movimento e sobre a Homeopatia.
Para conferir todos os detalhes e participar desta campanha acesse:
www.novembroverde.com.br